Quando os ataques cardíacos são representados nos filmes, a imagem é, normalmente, a mesma: o ator agarra o peito com se uma dor lhe apertasse o coração. É importante conhecer e identificar os sinais de ataques cardíacos e, por isso, colocamos a questão: Será que as dores no peito são um dos sintomas que surgem sempre?

Não, nem sempre. As dores ou desconforto na zona do peito – que podem assemelhar-se a uma pressão desconfortável, uma sensação de aperto ou até mesmo de dor – são sintomas comuns em casos de ataque cardíaco, mas não são o único e também não acontecem a todas as pessoas.

Segundo o Centro norte-americano para o Controlo e Prevenção da Doença (CDC, na sigla inglesa), os principais sintomas de ataque cardíaco – além do já referido desconforto no peito – são o sentimento de fraqueza ou até o desmaio, desconforto ou dor no maxilar, pescoço ou nas costas, desconforto ou dor num ou em ambos os braços e ombros e sensação de falta de ar (que pode anteceder ou acompanhar o desconforto no peito).

A Associação Americana do Coração avança que as dores de peito são os sintomas mais comuns entre os homens, enquanto as mulheres têm maior probabilidade de “experimentar alguns dos outros sintomas comuns, particularmente falta de ar, náusea/vómitos e dores de costas e dos maxilares”.

A Associação Americana do Coração alerta para um facto: “Os minutos contam”, logo, “uma ação rápida pode salvar vidas”. Também o CDC sublinha que “quanto mais cedo chegar às urgências, mais cedo poderá receber tratamento e reduzir a extensão do dano no músculo cardíaco”.

Caso identifique algum destes sintomas – em si ou noutra pessoa –, deverá ligar de imediato para o 112, mesmo que não tenha a certeza de que se trata realmente de um ataque cardíaco. Quando estamos perante uma situação de doença cardíaca, uma atuação célere poderá evitar danos mais graves e consequências permanentes no paciente.

A Associação Americana do Coração alerta para um facto: “Os minutos contam”, logo, “uma ação rápida pode salvar vidas”. Também o CDC sublinha que “quanto mais cedo chegar às urgências, mais cedo poderá receber tratamento e reduzir a extensão do dano no músculo cardíaco”.